Ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares do Baixo Tocantins estão em estado de alerta diante do avanço da Hidrovia Araguaia-Tocantins. A obra, licenciada pelo Ibama com apoio do governo do Pará, é vista pelas comunidades como uma ameaça direta aos modos de vida locais, à pesca artesanal, à agricultura de subsistência e à permanência no território. […]
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Publicado em: Por: Arimateia Jr.
Sentimento por Entidade:
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Hidrovia Araguaia-Tocantins
A obra é descrita como uma ameaça direta aos modos de vida locais, pesca artesanal, agricultura de subsistência e permanência no território, com potencial para destruição, morte e apagamento. A Justiça Federal determinou a suspensão de obras em um trecho devido a questionamentos do MPF.
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Ibama
O Ibama licenciou a obra, o que é criticado pelas comunidades e pelo MPF devido à ausência de consultas prévias e ao fatiamento do licenciamento.
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governo do Pará
O governo do Pará é mencionado como apoiador da obra, o que, no contexto da crítica das comunidades, sugere uma postura negativa.
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Jonai Mendes Carvalho
É citado como denunciante dos impactos negativos da obra, o que confere uma conotação positiva à sua fala, mas sem qualificação adicional.
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Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
O MAB é apresentado como promotor de mobilizações e atividades formativas para alertar sobre os impactos do projeto e fortalecer a resistência, o que demonstra uma atuação positiva e de defesa das comunidades.
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Jonas Oliveira Nascimento
É citado questionando a falta de reconhecimento das comunidades, o que reflete a luta por direitos, mas sem qualificação adicional.
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Jaqueline Damasceno
É citada como coordenadora nacional do MAB e crítica dos impactos do projeto, reafirmando a disposição de resistência e defendendo a vida das comunidades, o que confere uma conotação positiva à sua atuação.
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Ministério Público Federal (MPF)
O MPF questionou a legalidade da autorização do Ibama, denunciou a ausência de consultas prévias e criticou o fatiamento do licenciamento, obtendo razão parcial na Justiça Federal. Sua atuação é descrita como fundamental para a suspensão das obras.
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Convenção 169 da OIT
A convenção é citada como base legal para as consultas prévias que, segundo o MPF, não foram realizadas, conferindo um peso positivo à sua menção no contexto da defesa dos direitos.
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Justiça Federal
A Justiça Federal deu razão ao MPF e determinou a suspensão das obras no trecho do Pedral do Lourenço, proibindo avanços físicos. Sua decisão é vista como um respaldo importante para as comunidades.
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André Luís Cavalcanti Silva
É o juiz da 9ª Vara Federal Ambiental e Agrária que determinou a suspensão das obras, agindo em favor dos argumentos do MPF e das comunidades.
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COP30
A COP30 é mencionada como um evento onde as denúncias sobre a hidrovia serão levadas, associando-a a um debate sobre justiça climática e direitos humanos.
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Auro Giuliano
É o autor da matéria, com um papel neutro de reportagem.
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Sentimento Geral
O texto apresenta uma forte crítica à obra da Hidrovia Araguaia-Tocantins, destacando os impactos negativos sobre as comunidades locais e o meio ambiente. A narrativa é dominada pela perspectiva das comunidades afetadas e pelo posicionamento do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, que questionam a legalidade e os impactos do projeto, resultando em um sentimento geral negativo.
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