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Por José Sarney Não tenho nenhuma autoridade para falar de futebol. Sou um dos poucos brasileiros que não é fanático pelo esporte jogado, especialmente pelo futebol. Ao longo de minha vida só quando menino, bem menino, aos dez anos joguei com bola de meia, porque em Pinheiro e São Bento não havia bolas de plástico — coloridas ou não, sempre despertam a fascinação das crianças —, e essas bolas de meia satisfaziam o nosso desejo com a possibilidade de praticar o esporte que é, e já era, uma paixão nacional. Em outra fase, quando vim para São Luís fazer o exame de admissão para o Colégio Marista, aos doze anos — aí morando num pensionato que tinha como proprietária uma bondosa senhora, Dona Rosilda Penha, que até hoje guardo na memória como um Anjo Bom na minha vida —, comecei a entrar na grande conversa da rapaziada da casa (eu era o mais novo): o futebol, participando das discussões entre os times do Maranhão e os do Rio de Janeiro, capital do país e Cidade Maravilhosa. O Rio era hegemônico. Brasília ainda não existia. Ouvíamos pelo rádio a narração dos jogos com a mesma paixão com que hoje ficam pregados…

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