Por Carlos Brandão Outro dia, lendo um artigo do jornalista Raimundo Borges, uma frase chamou atenção: “O Brasil inteiro vira Nordeste”. No caso, ele se referia à época das festas juninas. E, se assim for de fato, quando Santo Antônio, São Pedro, São João e São Marçal batem à porta, o Maranhão vira vitrine, veste sua alma de alegria e convida o país inteiro a dançar. É um tempo mágico em que a memória dos nossos antepassados pulsa forte, lembrando que celebração também é resistência. Aqui, cada rua, cada arraial, vira palco onde a identidade se manifesta em cores, sons e, sobretudo, em oportunidade para a nossa gente. Desde 2022, abrimos as portas de um São João que dura 65 dias, espalha mais de 800 atrações por seis grandes polos, incluindo Imperatriz, e transforma todo o estado no maior palco popular do Brasil. Todas as raças se misturam num só compasso, fazendo do Bumba Meu Boi, da Quadrilha, do Tambor de Crioula, do Cacuriá, da Dança Portuguesa – e de tantas outras brincadeiras -, uma orquestra de pertencimento. Para reforçar essa história, acabamos de sancionar a lei de autoria do deputado Zé Inácio, que marca o dia 27 de junho – aniversário da saudosa Dona Teté – como o Dia Estadual do…

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