O desembargador Antonio Pacheco Guerreiro Júnior, do Tribunal de Justiça do Maranhão, participou da negociação da venda de sentenças de ‘forma colegiada’, segundo a Procuradoria-Geral da República. Na denúncia de 313 páginas contra quatro desembargadores, um deles já aposentado, e dois juízes de primeiro grau, todos alvos da Operação 18 Minutos, a Procuradoria sustenta que Guerreiro...
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Publicado em: Por: Cremildo Valle
Sentimento por Entidade:
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Antonio Pacheco Guerreiro Júnior
É acusado de participar ativamente da negociação e venda de sentenças, orientando seu assessor para negociar com advogados e lavar dinheiro de corrupção. O texto o descreve como coordenador do esquema.
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Lúcio Fernando Penha Ferreira
É descrito como o braço direito do desembargador Guerreiro Júnior, negociando vantagens indevidas, redigindo decisões, lavando dinheiro e adquirindo patrimônio incompatível com sua função, sendo chamado de 'servidor ostentação' e 'safado, vagabundo'.
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Procuradoria-Geral da República
A PGR é apresentada como a órgão que apresentou a denúncia, detalhando o esquema criminoso. Sua atuação é descrita de forma factual e informativa, sem julgamento de valor explícito sobre a PGR em si.
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Tribunal de Justiça do Maranhão
O texto descreve um esquema de venda de sentenças operando dentro do TJ do Maranhão, o que reflete negativamente sobre a instituição como um todo.
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Operação 18 Minutos
A operação é apresentada como a investigação que desvendou o esquema, com o nome referindo-se ao tempo de execução dos crimes. Sua menção é associada à descoberta e combate do esquema.
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Nelma Sarney
É acusada de atuar em parceria com Guerreiro Júnior para condenar o Banco do Nordeste mediante propina, votando em decisões contrárias ao parecer ministerial em troca de vantagens.
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José Sarney
É mencionado apenas como parente de Nelma Sarney ('cunhada do ex-presidente José Sarney'), sem qualquer participação direta ou implicação no esquema descrito.
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Luiz Gonzaga Almeida Filho
É acusado de atuar em parceria com Guerreiro Júnior para condenar o Banco do Nordeste mediante propina, votando em decisões contrárias ao parecer ministerial em troca de vantagens.
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Marcelino Everton Chaves
É acusado de atuar em parceria com Guerreiro Júnior para condenar o Banco do Nordeste mediante propina, sendo mencionado como um dos desembargadores envolvidos no esquema.
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Banco do Nordeste
O banco é apresentado como a instituição contra a qual o esquema criminoso atuou para obter sentenças favoráveis mediante pagamento de propina. O banco é vítima do esquema.
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Alice de Souza Rocha
É citada como uma das juízas de primeiro grau envolvidas no esquema, tendo atuado em uma das decisões negociadas, o que a insere no contexto de ilegalidade.
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Cristiano Simas de Souza
É citado como um dos juízes de primeiro grau envolvidos no esquema, tendo atuado em uma das decisões negociadas, o que o insere no contexto de ilegalidade.
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Superior Tribunal de Justiça
O STJ é mencionado como o órgão para o qual a PGR apresentou a denúncia, indicando que o caso será julgado por uma instância superior. A menção é processual e neutra.
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José Otávio de Noronha
É mencionado como o ministro do STJ que determinou a ordem para a Operação 18 Minutos. Sua atuação é descrita de forma factual e positiva no contexto da investigação.
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Carlos Luna
É apresentado como um elo fundamental do esquema, negociando com o assessor Lúcio e sendo o advogado que mantinha uma ação contra o Banco do Nordeste, implicado no pagamento de propinas.
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Maranhão Advogados
O escritório é mencionado como o local de atuação do advogado Carlos Luna e como parte integrante do esquema, com membros comentando o recebimento de propinas por Lúcio Ferreira.
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Francisco Xavier
É apontado como a origem do esquema, ajuizando uma ação contra o Banco do Nordeste e requerendo valores milionários, sendo beneficiado pelas decisões negociadas mediante propina.
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Ministério Público
O MP é mencionado por ter emitido parecer desfavorável em um dos casos, que foi contrariado pelas decisões negociadas, indicando sua atuação na fiscalização e oposição a atos ilícitos.
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José Helias Sekeff
É citado como um advogado ligado a Carlos Luna, recebendo orientações de Lúcio Ferreira sobre como proceder em processos e implicado no fluxo financeiro e pagamento de vantagens indevidas.
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Emanuelle Martins
É mencionada como uma advogada do escritório Maranhão Advogados que comentou em conversa privada sobre o recebimento de propinas por Lúcio Ferreira, indicando seu conhecimento e participação no contexto de ilicitude.
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Sara
É interlocutora de Emanuelle Martins em uma conversa privada onde se comenta sobre o recebimento de propinas por Lúcio Ferreira, indicando seu envolvimento no conhecimento do esquema.
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Eliane
É mencionada como mulher de Francisco Xavier e participante de conversa privada com o filho, admitindo o pagamento de vantagens indevidas a Lúcio Ferreira, indicando seu envolvimento no esquema.
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Fabrício Ramos
É filho de Francisco Xavier e participante de conversa privada com a mãe, reclamando de uma decisão liminar e descrevendo Lúcio Ferreira de forma pejorativa ('safado, vagabundo') e admitindo o pagamento de propina, evidenciando seu envolvimento direto.
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Zely Brown
É citada como assessora da desembargadora Nelma Sarney com quem Lúcio Ferreira mantinha contato para combinar votos, indicando sua participação no arranjo de decisões.
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Luiza Cristina Frischeisen
É a subprocuradora que assina a denúncia, apresentando as conclusões da investigação. Sua menção é factual e ligada à acusação formal.
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Conselho Nacional de Justiça
O CNJ é mencionado pelo afastamento temporário de Guerreiro Júnior, o que é um fato processual sem carga de julgamento sobre o órgão em si.
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Sentimento Geral
O texto descreve um esquema de corrupção e venda de sentenças envolvendo magistrados e advogados, com fortes acusações de crimes e enriquecimento ilícito, o que gera um sentimento geral fortemente negativo.
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