Sentimento por Entidade:

• Walter Souza Braga Netto 10

  O general é apresentado como o réu principal, condenado a 26 anos de prisão por crimes graves como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A defesa alega 'falta de imparcialidade' e 'cerceamento de defesa', mas o texto foca nas acusações e na confirmação da condenação, que é descrita como um marco histórico por atentar contra o regime democrático. A menção a um plano para 'ceifar a vida de um ministro do Supremo' também contribui para o forte sentimento negativo.

• Supremo Tribunal Federal 50

  O STF é apresentado como o órgão onde a defesa de Braga Netto apresenta seus recursos (embargos de declaração) e onde a condenação foi confirmada pela Primeira Turma. A instituição é tratada de forma neutra, como o palco do processo judicial.

• Alexandre de Moraes 40

  O ministro é mencionado como o relator do caso e é acusado pela defesa de ter adotado uma 'postura inquisitória' e ignorado provas. Embora a defesa o critique, o texto não oferece uma avaliação direta do ministro, mas sim relata as alegações contra ele. A menção ao plano para 'ceifar a vida de um ministro do Supremo' (referindo-se a ele implicitamente) adiciona uma camada de negatividade ao contexto em que ele atua.

• Mauro Cid 30

  Mauro Cid é apresentado como uma figura central na acusação contra Braga Netto, com sua delação premiada sendo peça fundamental. A defesa de Braga Netto pede a nulidade do acordo de delação de Cid, alegando que ele teria sido coagido. No entanto, o texto descreve Cid como colaborador que afirmou que Braga Netto teria entregue recursos para financiar a trama e participado de encontros para planejar atos de violência. Essa participação ativa na trama, mesmo que como delator, e a contestação de sua delação pela defesa de Braga Netto, criam um sentimento misto, mas a sua participação nos planos golpistas é descrita de forma negativa.

• Primeira Turma do STF 50

  A Primeira Turma do STF é mencionada como o órgão que confirmou a condenação de Braga Netto e cujos ministros ressaltaram a gravidade das condutas imputadas ao general. A atuação da turma é descrita de forma factual, sem juízo de valor.

• Polícia Federal 50

  A Polícia Federal é mencionada como a responsável pela coleta de depoimentos, mensagens, áudios e vídeos que fundamentaram a condenação. Sua atuação é descrita de forma neutra, como parte do processo investigativo.

• Procuradoria-Geral da República 50

  A PGR é mencionada como a parte que apresentou elementos (registros de reuniões e conversas) que indicam a discussão de medidas de exceção por Braga Netto. Sua atuação é descrita de forma factual, como parte da acusação.

• Jair Bolsonaro 50

  Jair Bolsonaro é mencionado apenas como o 'então presidente' ao qual Mauro Cid era ex-ajudante de ordens. Sua figura não é diretamente avaliada ou envolvida nas ações descritas, servindo apenas como um contexto temporal para a posição de Cid.

• Luiz Fux 50

  O ministro Luiz Fux é citado por destacar a gravidade das condutas imputadas a Braga Netto e a evidência de um plano para 'ceifar a vida de um ministro do Supremo'. Sua fala é apresentada como um argumento que reforça a condenação, mas o texto não avalia o ministro em si, apenas o conteúdo de sua declaração.

• Sentimento Geral 30

  O texto apresenta uma narrativa predominantemente negativa em relação às ações e condenações de Braga Netto, embora também descreva as tentativas de sua defesa de contestar o processo. A maior parte do conteúdo foca nas acusações, na condenação e nos argumentos da defesa que, em última instância, visam reverter uma situação desfavorável. A menção a 'falta de imparcialidade' e 'cerceamento de defesa' por parte da defesa, e a descrição da condenação como 'marco histórico' por atentar contra o regime democrático, contribuem para um tom geral de forte negatividade em relação ao general e ao contexto de atentado à democracia.