Prédio serviu para fins sombrios: detenção e tortura de presos
Ler notícia completa no site do autor ↗️Depois de 10 anos, antiga sede do Dops no Rio caminha para tombamento
Publicado em: Por: iMaranhense
Sentimento por Entidade:
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Departamento de Ordem Política e Social
A entidade é descrita como 'Palco da repressão política' e associada a violência estatal, o que gera uma percepção negativa, apesar de sua importância histórica ser reconhecida.
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Rio de Janeiro
O local é mencionado como o centro onde o edifício do Dops se encontra, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
O Iphan é apresentado como o órgão que pode efetivar o tombamento, justificando a medida pela importância histórica e artística e pelo 'papel simbólico nas lutas sociais e políticas em favor da democracia e da liberdade', o que confere uma conotação positiva à sua atuação no contexto do texto.
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Agência Brasil
A agência é citada como fonte de informação ('em nota enviada à Agência Brasil', 'quando a Agência Brasil esteve no local', 'Em nota à Agência Brasil'), sem que sua atuação gere sentimentos.
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Ministério Público Federal
O MPF é mencionado como um dos que atendem pedidos para o tombamento e iniciou um inquérito para investigar o abandono, o que sugere uma atuação positiva na defesa da memória e do patrimônio.
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Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
A Polícia Civil é mencionada como cedida do imóvel e com um projeto de centro cultural que é criticado por ser incompatível com um lugar de memória e por 'apagar' a história do Dops e de figuras como Müller. A posse e o projeto geram uma percepção levemente negativa.
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Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro
A comissão é mencionada em um contexto de visita ao local, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Polícia Federal
A Polícia Federal é citada como a antiga ocupante do edifício, sem atribuição de sentimentos.
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Coleção Nosso Sagrado
A coleção é descrita como resgatada de um local mal acondicionado e apreendida pela polícia, mas sua recuperação e guarda por lideranças religiosas e museu conferem um aspecto positivo ao seu destino.
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Museu da República
O museu é mencionado como guardião da Coleção Nosso Sagrado, o que confere uma atribuição positiva à sua função de preservação.
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Coletivo RJ Memória, Verdade, Justiça e Reparação
O coletivo é apresentado como atuante na vistoria do prédio, na recuperação de documentos e na denúncia do abandono, sendo descrito como 'autor da denúncia que deu origem ao inquérito do MPF', o que demonstra uma atuação forte e positiva na luta pela memória e justiça.
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Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
O arquivo é mencionado como parceiro na recuperação de documentos, o que indica uma colaboração positiva para a preservação da memória.
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Felipe Nin
Felipe Nin, do coletivo, é citado como porta-voz, descrevendo detalhadamente o estado do prédio e a importância de sua preservação, além de criticar o projeto da Polícia Civil. Suas falas e atuação são centrais para a narrativa e carregam um forte sentido de ativismo pela memória.
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Filinto Müller
Müller é descrito como 'verdadeiro carrasco', 'chefe da polícia de Getúlio Vargas', responsável pela repressão a estudantes, indígenas e presos políticos, e fundamental na extradição de Olga Benário. Sua figura é associada a tortura e violência estatal, gerando um sentimento fortemente negativo.
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Pagu
Pagu é mencionada como uma das presas políticas reprimidas por Müller, associada à perseguição estatal.
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Carlos Mariguella
Carlos Mariguella é citado como um dos presos políticos reprimidos por Müller, associado à perseguição estatal.
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Graciliano Ramos
Graciliano Ramos é mencionado como um dos presos políticos reprimidos por Müller, associado à perseguição estatal.
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Olga Benário
Olga Benário é citada como judia e vítima da extradição para a Alemanha nazista por Müller, e também como presa na carceragem feminina. Sua história é marcada pela perseguição e violência estatal.
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Getúlio Vargas
Getúlio Vargas é associado ao período de repressão ('Estado Novo', 'governo de Getúlio Vargas') e à figura de Filinto Müller como seu chefe de polícia, o que confere uma conotação negativa ao seu governo no contexto do texto.
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Nize da Silveira
Nize da Silveira é mencionada como uma opositora do governo que passou pelo Dops e foi presa, associada à repressão política.
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Abdias Nascimento
Abdias Nascimento é citado como um opositor do governo que passou pelo Dops, associado à repressão política.
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Luís Carlos Prestes
Luís Carlos Prestes é mencionado como um opositor do governo que passou pelo Dops, associado à repressão política.
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Raul Amaro Nin
Raul Amaro Nin é descrito como preso arbitrariamente pela ditadura, torturado e morto sob custódia, tendo passado pelo Dops. Sua história é um exemplo da violência estatal e da repressão.
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Ana Bursztyn Miranda
Ana Bursztyn Miranda é apresentada como uma ex-presa política que testemunha sobre a importância de um lugar de memória para combater a violência de Estado, participando de protestos. Suas falas reforçam a necessidade de preservação e combate à tortura.
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Movimento Ocupa Dops
O movimento é citado pela participação de Ana Bursztyn Miranda em um protesto, indicando uma ação em prol da memória e contra a tortura.
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Sentimento Geral
O texto tem um tom predominantemente neutro ao relatar o processo de tombamento do antigo Dops, mas apresenta um viés levemente positivo ao destacar a importância histórica e a luta pela preservação da memória, contrastando com o estado de abandono e propostas de descaracterização.
- Muito Positivo
- Positivo
- Neutro
- Negativo
- Muito Negativo
