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Especialistas alertam para causas emocionais e ambientais que contribuem para o problema. A obesidade infantil vai muito além da balança. É o que revela a história de Lucas Portela*, menino de 11 anos, morador do Maranhão, que pesa quase o dobro do recomendado para sua idade. Com o tempo, comportamentos de risco, como o ato de comer escondido durante a madrugada e o isolamento social acenderam o alerta na família. Ao procurarem ajuda médica, veio à tona uma dor silenciosa: o menino era vítima de abuso sexual há mais de dois anos. A comida havia se tornado um refúgio emocional. “Ele não sabia como contar. E a única forma de lidar com a dor era comendo. Comia para calar o que sentia”, contou a mãe, emocionada. A influência das emoções na obesidade infantil Segundo a psicóloga da Hapvida, Karolayne Oliveira, a obesidade pode ser um sinal de sofrimento psíquico. “Situações de violência, abandono ou trauma podem levar a uma alimentação compulsiva como forma de proteção”, explica ela. O fenômeno é conhecido como alimentação emocional, quando a criança come não por fome real, mas para lidar com sentimentos como tristeza ou ansiedade. “Comer sem estar com fome, esconder alimentos ou sentir…
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