Jair Bolsonaro ficou pela primeira vez frente a frente com o ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10/6). Réu, o ex-presidente foi interrogado por Moraes e negou ter planejado um suposto golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. Além de Bolsonaro,...
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Publicado em: Por: Jornal Itaqui Bacanga
Sentimento por Entidade:
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Jair Bolsonaro
O ex-presidente é retratado em um contexto de interrogatório e acusações criminais graves, embora o texto note que ele adotou um tom mais ameno e pediu desculpas a Alexandre de Moraes. A admissão de ter discutido 'possibilidades' de reverter o resultado eleitoral e a desvinculação dos ataques de 8 de janeiro como 'pobres coitados' e 'malucos' são pontos de destaque. A menção a condenações anteriores que o impedem de concorrer em 2026 também contribui para o sentimento. A descrição de seu depoimento como 'ameno' e 'cordial', pontuado com piadas, pode ser vista como uma tentativa de suavizar a imagem, mas o contexto das acusações é o definidor do sentimento.
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Alexandre de Moraes
O ministro é apresentado como o interlocutor principal de Bolsonaro no STF, questionando-o sobre os fatos. O texto menciona que Bolsonaro pediu desculpas a ele por insinuações anteriores, o que o coloca em uma posição de autoridade e de quem recebe retratação. A descrição de Bolsonaro tratando Moraes com 'deferência' e fazendo 'piadinhas banais' sugere uma interação onde Moraes detém o controle da situação, o que pode ser interpretado como um leve positivo para sua figura no contexto do depoimento.
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Supremo Tribunal Federal (STF)
O STF é o palco dos interrogatórios e o órgão que julgará os réus. O texto o descreve como a instância judicial à qual Bolsonaro deve satisfação, contrastando com seu comportamento anterior. A menção a processos históricos e à possibilidade de penas severas confere ao órgão um papel de destaque e autoridade no contexto da notícia.
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Luiz Inácio Lula da Silva
Lula é mencionado como o presidente eleito em 2022, cuja posse Bolsonaro teria tentado impedir. Sua presença no texto é contextual e não há uma descrição direta de suas ações ou de como ele é percebido no evento em si, mantendo um sentimento neutro.
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BBC News Brasil
A BBC News Brasil é mencionada como um dos veículos que reproduziu a TV Justiça, indicando sua atuação como fonte de informação. Não há avaliação ou opinião sobre o veículo no texto, apenas sua citação como parte da cobertura jornalística.
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Paulo Gonet
O procurador-geral da República é citado como o autor da acusação, detalhando a narrativa da tentativa de golpe. Sua menção é puramente factual, descrevendo seu papel na acusação, sem juízo de valor sobre ele.
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Brizola
Brizola é mencionado como alguém que iniciou a desconfiança em relação às urnas nos anos 90, em um contexto de comparação com as críticas de Bolsonaro. Sua menção é histórica e comparativa, sem impacto direto no sentimento do texto.
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Flávio Dino
Flávio Dino é citado como um aliado de Lula e, desde 2024, ministro do STF. Sua menção é utilizada para contextualizar a origem da desconfiança nas urnas, atribuindo-a a um período anterior ao governo Bolsonaro. O sentimento é neutro.
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Rafael Mafei
Rafael Mafei, professor de Direito da USP, é citado como um especialista que analisa o depoimento de Bolsonaro. Suas declarações, como a de que o depoimento 'pode até prejudicá-lo' e que Bolsonaro age 'como quem deve satisfação ao Supremo', conferem um tom crítico à postura do ex-presidente, o que pode ser visto como um leve positivo para a análise apresentada.
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Universidade de São Paulo (USP)
A USP é mencionada como a instituição à qual Rafael Mafei pertence, contextualizando sua expertise. Não há avaliação ou opinião sobre a universidade em si.
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Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O TSE é mencionado como o tribunal que condenou Bolsonaro e o impediu de concorrer a cargos eleitorais, além de ser alvo de críticas. Sua atuação é apresentada de forma factual, sem juízo de valor.
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Paulo Sérgio Nogueira
O ex-ministro da Defesa pediu desculpas por ter declarado 'guerra ao STF' e refutou acusações, admitindo avaliações de 'cenários de ruptura'. O ato de pedir desculpas por declarações anteriores e a admissão de discussões sobre cenários de ruptura, mesmo que negando intenção de golpe, o colocam em uma posição defensiva e de retratação, resultando em um sentimento levemente negativo.
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Anderson Torres
O ex-ministro da Justiça pediu desculpas por criticar o sistema eletrônico e disse não ter provas de fraudes. Ele se disse 'surpreso' com a apreensão da 'minuta do Google' e admitiu 'falha grave' na segurança do 8 de janeiro. O pedido de desculpas e a admissão de falhas na segurança o colocam em uma posição de responsabilidade e retratação, gerando um sentimento levemente negativo.
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General Augusto Heleno
O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional limitou-se a responder perguntas do advogado e negou conhecimento de planos como o 'Punhal Verde Amarelo' e a criação de um 'gabinete institucional de gestão da crise'. Sua postura de limitar respostas e negar conhecimento sobre planos, mesmo que por desconhecimento, o coloca em uma posição de distanciamento das acusações, mas o contexto de estar sendo investigado e a necessidade de negar envolvimento geram um sentimento levemente negativo.
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Mário Fernandes
O general de brigada da reserva e ex-funcionário da Secretaria Geral da Presidência é mencionado como a pessoa cujos arquivos continham um plano para instituir um gabinete de crise. Sua menção é incidental à descrição do plano, sem juízo de valor sobre ele.
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Almir Garnier
O ex-comandante da Marinha defendeu seu papel institucional, negou ter colocado tropas à disposição e considerou 'surreal' a informação de que o general Freire Gomes teria ameaçado prender Bolsonaro. Ele também afirmou que não chegou ao seu conhecimento caso de fraude nas urnas. Embora negue envolvimento, a necessidade de se defender e explicar suas ações em um contexto de investigação gera um sentimento levemente negativo.
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Fux
Fux é mencionado como a pessoa que questionou o almirante Garnier sobre a ameaça de prender Bolsonaro. Sua participação é apenas como questionador, sem juízo de valor.
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Alexandre Ramagem
O deputado federal e ex-diretor-geral da Abin negou a existência de uma 'Abin paralela' e a disseminação de informações falsas, classificando um vídeo enviado a Bolsonaro como teste de segurança oficial. A necessidade de negar acusações e explicar suas ações em um contexto de investigação gera um sentimento levemente negativo.
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Mauro Cid
O tenente-coronel e ex-ajudante-geral de Ordens de Bolsonaro confirmou que o ex-presidente revisou minutas de documentos para impedir a posse de Lula e disse desconhecer envolvimento de Bolsonaro nos atos de 8 de janeiro. Sua colaboração premiada e o depoimento são centrais para a acusação, mas a necessidade de detalhar e confirmar informações em um contexto de delação e investigação gera um sentimento levemente negativo.
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Marco Antonio Freire Gomes
O general e então comandante do Exército é mencionado por Mauro Cid como alguém que temia que Bolsonaro assinasse algo sem ele saber e que considerava 'vinte anos de regime militar' como algo prejudicial. Sua posição é apresentada de forma secundária, como parte do relato de Cid, sem juízo de valor direto.
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Walter Braga Netto
O general, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro, negou ter arrecadado dinheiro para financiar ações de manifestantes e disse que orientou militares a procurarem o tesoureiro do PL. Sua prisão e o interrogatório em videoconferência, além da necessidade de negar acusações relacionadas à parte operacional da suposta tentativa de golpe, geram um sentimento levemente negativo.
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Sentimento Geral
O texto apresenta um tom predominantemente neutro ao relatar os depoimentos no STF, focando nos fatos e declarações. No entanto, a natureza das acusações (tentativa de golpe, ruptura democrática) e a menção a possíveis condenações e impedimentos eleitorais conferem um leve viés negativo ao contexto geral.
- Muito Positivo
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