Segundo o colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, a renovação do convênio que garante ao Maranhão a gestão do Porto do Itaqui, o maior da região do Arco Norte, está ameaçada e deve se tornar um dos mais delicados impasses administrativos entre o governo estadual e a União. O convênio atual vence em fevereiro de 2026, e sua prorrogação depende de um termo de conciliação com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), segundo documento oficial recém-enviado ao diretor-presidente da estatal. No centro da controvérsia está a transferência de R$ 141 milhões da Emap ao Tesouro Estadual entre 2017 e 2018, durante o governo Flávio Dino. O episódio, que resultou em decisão judicial obrigando o ressarcimento da quantia, foi considerado pela Justiça Federal como irregular, com base no argumento de que os valores deveriam ter sido aplicados exclusivamente em manutenção e investimentos no setor portuário. A defesa da gestão Dino alegou tratar-se de uma operação referente a juros sobre capital próprio, motivada por suposto excesso de capital social da Emap. A tese, no entanto, é contestada por órgãos de controle e pela Antaq, que…

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