Documentos revelam que o Governo do Estado do Maranhão, durante a gestão do ex-governador Flávio Dino, articulou e executou uma operação financeira que resultou no saque de R$ 80 milhões da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP). A manobra foi formalizada como “redução de capital social” da estatal portuária e aprovada na 211ª reunião do Conselho de Administração, em 2018, sob a justificativa de que a empresa possuía “capital excessivo”. O dinheiro foi transferido diretamente para uma conta do Tesouro Estadual, conforme ofício assinado pela então secretária de Planejamento, Cynthia Mota Lima, respaldado por parecer técnico. A ata da reunião confirma a participação de nomes do alto escalão do governo Dino, como Clayton Noleto, Rodrigo Lago, Rodrigo Maia Rocha, Eduardo Lago e o então presidente do Conselho, Expedito Rodrigues. Apenas um conselheiro votou contra, alertando para o desvio de finalidade e a ausência de garantias aos trabalhadores. Mesmo após alertas da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) sobre a ilegalidade do uso da receita portuária para finalidades não vinculadas ao setor, a transferência foi executada. A ANTAQ classificou a operação como um “modo furtivo de retenção de receitas portuárias”. Em 2024, uma sentença da Justiça Federal chegou a determinar a…

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