O padre Fábio de Melo foi denunciado ao Dicastério para a Doutrina da Fé, no Vaticano, após se envolver em uma controvérsia com Jair José Aguiar da Rosa, ex-gerente de uma cafeteria em Joinville (SC). A polêmica ganhou força após o religioso relatar nas redes sociais que teria sido mal atendido no local, o que culminou na demissão do funcionário. Jair, por sua vez, afirma nunca ter tido contato direto com o padre e alega que sua demissão foi injusta, tendo sido informada pela imprensa. A repercussão foi tamanha que um bispo catarinense formalizou uma queixa ao Vaticano, alegando conduta inadequada do religioso. Apesar da denúncia, Fábio de Melo não corre risco de ser suspenso do sacerdócio neste momento. Como o episódio não configura um crime canônico grave — como abuso sexual, heresia ou violação do sigilo da confissão —, o caso deve seguir um rito administrativo mais brando. Na prática, pode haver apenas uma advertência ou conversa pastoral, e a decisão cabe ao bispo responsável. O episódio, no entanto, passa a constar no histórico disciplinar do padre, o que pode pesar em futuras avaliações da Igreja, caso ocorram novas controvérsias semelhantes.

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