Juliana Marins foi encontrada morta após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e sagrados da Indonésia, localizado na ilha de Lombok. O local é considerado sagrado por comunidades indígenas, especialmente pela tribo Sasak, que vê o vulcão como uma morada de espíritos ancestrais e símbolo do ciclo da vida, da morte e do renascimento. Rituais religiosos e cerimônias tradicionais são frequentemente realizados no cume ou no lago da cratera, o Segara Anak, cujo nome significa “filho do mar” e que é cercado por rochas vulcânicas vistas como dotadas de poderes de cura. Juliana estava acompanhada de um guia local no momento do acidente, que mobilizou equipes de resgate por cinco dias até que seu corpo fosse encontrado e içado do local de difícil acesso. A morte da brasileira gerou comoção e chamou atenção para os riscos das trilhas em áreas remotas, mesmo quando realizadas com auxílio profissional. Para os moradores locais, a tragédia também reacendeu a importância espiritual do Rinjani, considerado um portal entre o mundo físico e espiritual, guardado por entidades que protegem e confortam os que ali se conectam com a natureza e os ancestrais. Veja Também Lula liga para…

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