A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, repudiou, nesta quarta-feira (30), a sanção do governo dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Para ela, é um ato “violento e arrogante”. “Mais um capítulo da traição da família Bolsonaro ao país. Nenhuma nação pode se intrometer no Poder Judiciário...
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Publicado em: Por: Bruno Coelho
Sentimento por Entidade:
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Gleisi Hoffmann
A ministra é apresentada como a principal voz de repúdio às sanções, descrevendo o ato como 'violento e arrogante' e expressando solidariedade ao ministro e ao STF. Sua posição é claramente de forte apoio a Moraes e crítica aos EUA e à família Bolsonaro.
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Estados Unidos
Os Estados Unidos são retratados como o agente que impôs uma sanção considerada 'violenta e arrogante', uma 'interferência no Poder Judiciário' e um 'absurdo'. A ação do governo americano é o foco da crítica.
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Alexandre de Moraes
O ministro do STF é retratado como vítima de um ato 'violento e arrogante' e de 'assédio político'. A solidariedade expressa por Gleisi Hoffmann e a defesa de sua atuação pelo AGU o colocam em uma posição positiva dentro do contexto do texto.
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Supremo Tribunal Federal (STF)
O STF é mencionado em contexto de solidariedade e defesa de sua soberania contra interferências externas. A instituição é retratada como um pilar da democracia brasileira.
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família Bolsonaro
A família Bolsonaro é associada a 'traição ao país', 'conspiração contra o Brasil' e tentativas de interferir na justiça e economia brasileiras. O texto a descreve de forma extremamente negativa.
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Eduardo Bolsonaro
O deputado é acusado de se licenciar do mandato para articular ações contra a justiça brasileira e é investigado pelo STF. Sua defesa da sanção a Moraes é apresentada em contraposição à visão majoritária e sua atuação é descrita como parte de uma conspiração.
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Jair Bolsonaro
O ex-presidente é mencionado como alvo de julgamento por tentativa de golpe de Estado e como beneficiário das articulações de seu filho, Eduardo Bolsonaro, nos EUA. O texto o associa indiretamente às ações negativas.
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governo Lula
O governo Lula é explicitamente representado por Gleisi Hoffmann como tendo 'repúdio total' às sanções, demonstrando uma posição firme e de oposição à medida americana.
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Jorge Messias
O Advogado-Geral da União é citado garantindo a adoção de medidas para salvaguardar a soberania e instituições do país, e enfatizando que o Brasil não se curvará a pressões ilegítimas. Sua fala reforça a posição de defesa do país.
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Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC)
O OFAC é apresentado como o órgão dos EUA que impôs a sanção, acusando Moraes de violar liberdade de expressão e autorizar prisões arbitrárias, com base na Lei Magnitsky. Sua ação é o gatilho da controvérsia e é descrita negativamente no contexto.
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Departamento de Tesouro dos Estados Unidos
O Departamento de Tesouro é mencionado como a entidade à qual o OFAC pertence, sendo o responsável pela imposição da sanção. Sua ação é vista como uma interferência e é criticada.
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Lei Magnitsky
A Lei Magnitsky é apresentada como a base para a sanção a Moraes, sendo usada para punir supostos violadores de direitos humanos. No contexto brasileiro, a aplicação da lei é vista como uma interferência e um ataque.
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Donald Trump
O ex-presidente dos EUA é mencionado por ter enviado carta a Lula anunciando a imposição de tarifa e pedindo anistia para Bolsonaro, além de acusar o STF de 'censura'. Sua ação é vista como mais uma interferência e ataque ao Brasil.
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José Guimarães
O deputado é apresentado como um dos que considera o ato de sanção 'gravíssimo' e fruto de conspiração, defendendo o Estado Democrático de Direito contra ameaças externas e autoritarismo.
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Sóstenes Cavalcante
O líder do PL na Câmara afirma que a Lei Magnitsky foi 'aplicada com sucesso' e critica duramente Alexandre de Moraes, justificando a ação dos EUA. Sua fala representa a opinião contrária à majoritária no texto e é apresentada em tom de apoio à sanção.
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Senado Federal
O Senado é mencionado como o órgão responsável por processar ministros do STF por crimes de responsabilidade, mas é criticado por sua 'omissão' e por 'fingir que não viu' as ações de Moraes, segundo Sóstenes Cavalcante. Isso confere um tom levemente negativo à instituição no contexto da crítica.
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Lei nº 1.079/1950
A lei é mencionada apenas para listar os crimes de responsabilidade que podem levar ao impeachment de ministros do STF, sem um julgamento de valor associado a ela.
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Sentimento Geral
O texto apresenta uma forte condenação das sanções impostas pelos EUA a Alexandre de Moraes, com a maioria das falas expressando repúdio e crítica às ações americanas e à família Bolsonaro. A única exceção é a perspectiva de Eduardo Bolsonaro e Sóstenes Cavalcante, que veem a sanção como positiva. A predominância de críticas e acusações direciona o sentimento geral para o negativo.
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