A Justiça de São Paulo concedeu liminar que garante a permanência, por 180 dias, do Teatro de Contêiner Mungunzá e do Coletivo Tem Sentimento no imóvel pertencente à prefeitura de São Paulo, localizado na região da antiga Cracolândia. A liminar, a pedido da juíza Nandra Martins da Silva Machado, da 5ª Vara da Fazenda Pública, impede ações de desocupação e incursões da Guarda...
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Publicado em: Por: Bruno Coelho
Sentimento por Entidade:
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Teatro de Contêiner Mungunzá
O teatro é retratado como um espaço cultural importante, com programação confirmada e impacto positivo na sociedade e em artistas. A liminar garante sua permanência temporária, o que é visto de forma positiva. No entanto, a prefeitura o considera ocupante irregular de terreno municipal.
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Coletivo Tem Sentimento
O coletivo é mencionado como parte da liminar que garante a permanência no imóvel, juntamente com o teatro. A ação policial truculenta contra membros do coletivo também é destacada, gerando repúdio.
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São Paulo
A cidade é o palco principal dos eventos descritos, mas não há uma avaliação positiva ou negativa sobre a cidade em si.
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Nandra Martins da Silva Machado
A juíza é elogiada implicitamente pela decisão liminar que protege o teatro, justificando a complexidade da desocupação e os prejuízos à programação cultural.
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5ª Vara da Fazenda Pública
A vara concedeu a liminar que protege o teatro, demonstrando uma ação positiva em relação à manutenção das atividades culturais.
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Guarda Civil Metropolitana
A GCM é descrita como tendo agido de forma 'truculenta', retirando artistas à força e com uso de gás de pimenta, o que gerou protestos e repúdio.
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Prefeitura de São Paulo
A prefeitura pretende revitalizar a área e construir habitações sociais, oferecendo outras áreas ao teatro, mas é criticada por ações truculentas da GCM e por não ter cumprido ofícios para saída do terreno. A oferta de outras áreas é apresentada como uma tentativa de solução, mas a postura geral gera atrito.
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Ricardo Nunes
O prefeito afirma não ter conhecimento da decisão judicial no momento da entrevista e defende os planos da prefeitura, mencionando investimentos públicos no teatro e a necessidade da área para projetos planejados. Suas declarações são apresentadas de forma neutra, mas a situação geral em sua gestão gera críticas.
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Ministério da Cultura
O ministério manifestou 'veemente repúdio' à ação da GCM, posicionando-se a favor do teatro e contra a violência policial.
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Fundação Nacional de Artes
A Funarte manifestou 'veemente repúdio' à ação da GCM, posicionando-se a favor do teatro e contra a violência policial.
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Marieta Severo
A atriz se manifestou com 'tristeza profunda' e comparou a ação da GCM aos 'piores tempos de uma ditadura', defendendo a democracia e a liberdade artística.
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Fernanda Montenegro
A atriz escreveu uma carta ao prefeito solicitando que repense o fechamento do teatro, destacando sua importância criativa e para a cidade, e comparando sua permanência a um 'sinal de renascimento'.
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Antônio Fagundes
O ator pede aos governantes que não fechem o teatro, ressaltando a escassez de espaços culturais no país e a necessidade de sua continuidade.
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Sentimento Geral
O texto apresenta uma disputa entre um teatro cultural e a prefeitura de São Paulo sobre o uso de um imóvel. Há um tom de conflito e insatisfação por parte dos artistas e órgãos culturais devido a ações da prefeitura, mas também há a justificativa da prefeitura para seus planos. A decisão judicial liminar traz um alívio temporário para o teatro, mas a questão central permanece em aberto.
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