Sentimento por Entidade:

• Polícias 16

  A menção a 'polícias' é associada a gastos elevados e desproporcionais, com críticas à sua eficiência e ao impacto de suas ações (como a Operação Contenção e Operação Escudo/Verão).

• Pessoas egressas do sistema prisional 10

  O texto descreve a situação dessas pessoas como de 'completo desalento e falta de recursos', evidenciando um grave desinvestimento em políticas para seu retorno à sociedade.

• Justa 70

  A entidade Justa é apresentada como a elaboradora de uma pesquisa importante que revela dados cruciais sobre o tema, conferindo-lhe credibilidade e um papel positivo na denúncia do problema.

• Luciana Zaffalon 75

  É citada como diretora-executiva do Justa, fornecendo declarações que embasam a crítica e a análise do problema, posicionando-a como uma fonte informada e crítica.

• Supremo Tribunal Federal 60

  É mencionado como a origem de uma determinação (Plano Pena Justa) que visa mudar o cenário orçamentário, o que é visto como um instrumento positivo, embora sua efetividade não seja explicitamente avaliada.

• Conselho Nacional de Justiça 60

  Participa da elaboração do Plano Pena Justa, iniciativa vista como um passo para a melhoria do sistema, conferindo um tom neutro a positivo à sua menção.

• Polícias Militares 20

  São destacadas como receptoras da maior parte dos recursos destinados às polícias, com críticas implícitas à sua atuação em operações letais e ao foco em policiamento ostensivo em detrimento de investigação.

• Polícias Civis 30

  Recebem uma parcela significativa de recursos, mas são contrastadas com o maior gasto da PM, e a falta de investimento em polícias técnico-científicas sugere uma desproporcionalidade que afeta a investigação.

• Polícias técnico-científicas 16

  O texto aponta um claro desinvestimento nessas polícias, o que é criticado por Zaffalon como um 'vício na porta de entrada' que compromete a legitimidade do encarceramento.

• Rio de Janeiro 10

  É citado como um dos estados que mais gastam com polícias, com exemplos específicos de operações letais (Operação Contenção) e a comparação de seus gastos com outras áreas essenciais, indicando uma alocação de recursos problemática.

• Operação Contenção 5

  Descrita como 'carnificina', 'operação mais letal da história da cidade', com 'execuções e torturas', o evento é retratado de forma extremamente negativa.

• Antônio Carlos Costa 65

  Presidente da ONG Rio de Paz, ele faz uma declaração crítica sobre a falta de vontade política e o discurso punitivista, posicionando-se como uma voz importante na denúncia da situação.

• ONG Rio de Paz 65

  A organização é mencionada através de seu presidente, que emite uma declaração crítica sobre a política de segurança, conferindo-lhe um papel de ativismo e denúncia.

• São Paulo 16

  É o estado que mais gastou com polícias em números absolutos, com gastos comparáveis à soma de investimentos em outras 13 áreas. A denúncia encaminhada à OEA e os casos de violência policial reforçam a avaliação negativa.

• Tarcísio de Freitas 20

  É denunciado à OEA juntamente com seu secretário de Segurança Pública pelo aumento da violência policial no estado, o que o posiciona negativamente no contexto da matéria.

• Guilherme Derrite 20

  É denunciado à OEA juntamente com o governador Tarcísio de Freitas pelo aumento da violência policial no estado, o que o posiciona negativamente no contexto da matéria.

• Operação Escudo 16

  Citada como uma das operações que resultaram na morte de dezenas de pessoas, contribuindo para a denúncia de violência policial.

• Operação Verão 16

  Citada como uma das operações que resultaram na morte de dezenas de pessoas, contribuindo para a denúncia de violência policial.

• Organização dos Estados Americanos 56

  A organização é o destinatário de uma denúncia contra o governador e secretário de SP, indicando que ela é vista como um foro para a busca de justiça e responsabilização.

• Comissão Interamericana de Direitos Humanos 56

  É solicitada a acompanhar casos de violência policial e fazer recomendações, o que a posiciona como um órgão de monitoramento e potencial intervenção em direitos humanos.

• Sentimento Geral 20

  O texto apresenta uma forte crítica à distribuição orçamentária em segurança pública no Brasil, destacando o desinvestimento em políticas para egressos do sistema prisional em contraste com os altos gastos com polícias. A análise é predominantemente negativa em relação às políticas atuais e seus resultados.