O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, criticou nesta quarta-feira (25) a nova política dos Estados Unidos que exige a exposição de redes sociais de estrangeiros que solicitam visto estudantil. Durante julgamento no STF sobre o Marco Civil da Internet, Dino classificou a prática como um “monitoramento agressivo” e apontou riscos à privacidade dos solicitantes. A crítica foi feita enquanto a Corte analisava a responsabilidade das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. Na sessão, a maioria dos ministros se posicionou a favor da retirada de publicações sem necessidade de ordem judicial. O julgamento foi suspenso por falta do voto de um dos onze ministros. No mesmo dia, o Departamento de Estado dos EUA passou a exigir que candidatos aos vistos das categorias F (estudante), J (intercâmbio) e M (cursos técnicos ou vocacionais) mantenham seus perfis em redes sociais públicos como parte da triagem consular. A embaixada norte-americana no Brasil confirmou a mudança. Para Flávio Dino, a medida representa uma forma de sanção disfarçada. “Talvez o monitoramento mais agressivo nas redes sociais hoje seja feito pelos Estados Unidos, que sancionam muito fortemente a partir de postagens. E como sancionam? Retirando conteúdo? Não. Muito pior: negando visto, expulsando imigrantes,…

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