Em depoimento prestado à Polícia Federal na última terça-feira (24), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou acreditar que advogados de réus investigados pela tentativa de golpe de Estado — entre eles integrantes da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — tentaram acessar ilegalmente informações sobre sua delação premiada por meio de familiares. A oitiva ocorreu no âmbito de um inquérito que apura se advogados atuaram para atrapalhar as investigações conduzidas pela PF sobre a suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o depoimento de advogados do ex-presidente após surgirem indícios de tentativa de obstrução de Justiça. Segundo o depoimento, os advogados Fábio Wajngarten — que já integrou a equipe de defesa de Bolsonaro — e Luiz Eduardo de Almeida Kuntz, defensor de Marcelo Câmara, procuraram familiares de Cid para obter informações sigilosas do acordo de colaboração premiada. A PF registrou em relatório que o militar identificou contatos frequentes entre os advogados e sua filha menor de idade, G.R.C, por meio de aplicativos como WhatsApp e Instagram. Cid afirmou que os contatos, realizados entre o segundo semestre de 2023 e o início de…

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