Na noite da última quarta-feira (25), a Câmara dos Deputados derrubou três decretos do governo que aumentavam o IOF, votando a favor da suspensão por 383 votos contra 98. A decisão comprometeu a arrecadação que poderia atingir até R$ 12 bilhões, valor que, segundo o vice‑líder do governo Márcio Jerry (PCdoB‑MA), era indispensável para financiar programas sociais, unidades de saúde e escolas públicas. Na visão de Jerry, o golpe atinge diretamente a população mais vulnerável. “Contra o meu voto retiraram hoje 12 bilhões do orçamento do Brasil, dinheiro essencial para saúde, benefícios sociais e educação, entre outros”, disse ele, ressaltando que esses cortes prejudicam especialmente quem depende do Bolsa Família, do Farmácia Popular e de atendimentos básicos do SUS. O deputado criticou a narrativa que se baseia no discurso de “aumento de impostos”, afirmando que ela serve apenas para encobrir privilégios concedidos a setores econômicos mais abastados. Jerry defende que o ajuste fiscal do país deveria se apoiar em medidas mais justas — como reduzir benefícios fiscais — em vez de retirar recursos de quem mais precisa. Para ele, a medida representa uma escolha clara de prioridade: em vez de garantir recursos para serviços públicos essenciais, permitiu-se fragilizar o Estado…

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