Sentimento por Entidade:

• Balsas 20

  A cidade é apresentada como campeã do desmatamento e epicentro da expansão agropecuária que ameaça nascentes e agrava a crise hídrica, com menções a 'transformação radical' e 'temor pelo futuro'.

• Maranhão 30

  O estado é mencionado como sede de Balsas, que lidera o desmatamento, e como local que enfrenta uma 'crise hídrica silenciosa' e a 'pior seca dos últimos oito anos', indicando problemas ambientais.

• Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD 2024) 50

  A entidade é citada como fonte de dados sobre desmatamento, sem apresentar carga emocional ou julgamento.

• MapBiomas 50

  A organização é mencionada como a fonte do Relatório Anual do Desmatamento, sem julgamento de valor.

• Bacia do Rio Parnaíba 30

  É descrita como a segunda mais importante bacia hidrográfica do Nordeste e está em risco devido ao desmatamento, com perda de 24% da vazão média em 40 anos.

• Rio Balsas 20

  As nascentes do rio estão secando, com relatos de 'água com abundância' que agora 'pede socorro', e a bacia perdeu vazão, indicando um estado de degradação.

• Vão do Uruçu 30

  Região de comunidades tradicionais onde as nascentes do Rio Balsas estão localizadas, com 'temor generalizado pelo futuro das águas' e relatos de nascentes secando devido à expansão agrícola.

• José Carlos dos Santos 60

  É um agricultor familiar que relata a seca de uma nascente e a dependência da água, expressando preocupação. Sua fala é apresentada como um testemunho da situação, mas sem julgamento direto sobre ele.

• Serviço Geológico Brasileiro 50

  A entidade é citada como fonte de dados sobre a queda sustentada nas vazões dos rios, sem apresentar carga emocional.

• Ambiental Media 50

  A empresa é mencionada como a fonte de um estudo sobre a perda de vazão na Bacia do Parnaíba, sem julgamento de valor.

• PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 60

  O programa é mencionado como fonte de investimento para revitalização do Rio Parnaíba, o que é uma ação positiva, mas o contexto geral do texto é de crise.

• Ronaldo Barros Sodré 60

  O geógrafo descreve a crise hídrica como 'silenciosa, mas crescente' e sugere que a agropecuária pode ser compatível com sustentabilidade, oferecendo uma perspectiva técnica e ponderada.

• Universidade Federal do Maranhão (UFMA) 50

  A universidade é o local de trabalho do geógrafo Ronaldo Barros Sodré, sendo mencionada de forma neutra.

• Paulo Antônio Rickli 50

  O fazendeiro é apresentado como um dos poucos empresários interessados na preservação, mas sua fala descreve a mentalidade de 'aproveitar o máximo' e a diminuição do Cerrado, o que é um relato de fatos sem julgamento direto sobre ele.

• Sindicato dos Produtores Rurais de Balsas (Sindi Balsas) 30

  O presidente do sindicato defende que os benefícios sociais e econômicos do agronegócio superam os prejuízos ambientais, minimizando a questão ambiental e focando no desenvolvimento econômico, o que contrasta com a visão crítica do texto.

• Airton Zamingnan 30

  Como presidente do Sindi Balsas, ele defende os benefícios econômicos do agronegócio sobre os ambientais, apresentando uma perspectiva que minimiza as preocupações levantadas no texto.

• Associação Camponesa (ACA) do Maranhão 70

  A presidente da associação critica o agronegócio como uma 'ilusão de desenvolvimento' e um 'modelo excludente', o que se alinha com a visão crítica do texto sobre os impactos sociais e ambientais.

• Francisca Vieira Paz 70

  Como presidente da ACA, ela expressa uma forte crítica ao modelo de desenvolvimento imposto pelo agronegócio, considerando-o excludente e destrutivo, o que reforça a perspectiva negativa do texto.

• Maria Regina Polo 40

  A secretária de Meio Ambiente de Balsas reconhece o problema hídrico, mas argumenta que o desmatamento é em grande parte legal e que o agronegócio é um 'caminho sem volta', defendendo um agro sustentável. Sua fala é uma tentativa de conciliação, mas com ressalvas que a colocam em uma posição menos crítica.

• Pedro Chagas 40

  O secretário de Meio Ambiente do Maranhão menciona ações de recuperação, mas também aponta as mudanças climáticas como causa dos problemas hídricos, além do desmatamento, buscando um equilíbrio na explicação.

• Sentimento Geral 30

  O texto apresenta uma visão predominantemente negativa sobre a expansão do agronegócio em Balsas, destacando seus impactos ambientais e hídricos. Embora mencione benefícios econômicos e iniciativas de sustentabilidade, o tom geral é de alerta e preocupação.