BBC – O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros integrantes do seu governo foram denunciados criminalmente na terça-feira (18/2) pela Procuradoria-Geral
Ler notícia completa no site do autor ↗️Os pontos frágeis e fortes da denúncia contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, segundo juristas
Publicado em: Por: Raimundo Borges
Sentimento por Entidade:
-
Jair Bolsonaro
É retratado como o principal alvo da denúncia por tentativa de golpe de Estado e como líder de uma organização criminosa. As opiniões dos juristas indicam que sua implicação nos atos de 8 de janeiro é considerada frágil, mas que há elementos para processá-lo e condená-lo por golpe de Estado. A menção ao plano para matar Lula e sua suposta ciência também o prejudicam.
-
Davi Tangerino
É apresentado como um especialista em Direito Penal que explica a validade da prova indiciária e a teoria do 'autor por trás do autor'. Suas opiniões sobre a denúncia são apresentadas de forma neutra, destacando tanto a força da narrativa quanto a fragilidade de alguns pontos, como a implicação de Bolsonaro nos atos de 8 de janeiro.
-
Claus Roxin
É mencionado como um dos autores da teoria jurídica do 'autor por trás do autor', conceito que fundamenta a acusação contra líderes hierárquicos. Sua menção é informativa e não carrega um sentimento intrínseco.
-
Mauro Cid
Seu depoimento é citado como um elemento forte na denúncia, confirmando reuniões e planos. No entanto, a PGR ignora parte de sua fala que contraria a ideia de planejamento para a invasão de 3 de Poderes, e ele próprio nega saber se Bolsonaro sabia do plano para matar Lula, o que fragiliza a acusação contra o ex-presidente.
-
Freire Gomes
Seu testemunho é considerado especialmente forte pelos juristas, pois ele teria recusado o pedido de Bolsonaro para apoiar o plano golpista e confirmado a participação em uma reunião onde foi apresentada a minuta para decretar Estado de Sítio.
-
Aury Lopes Jr
É apresentado como doutor em Direito Processual Penal e professor, que considera a denúncia contra Bolsonaro 'uma narrativa lógica e coerente'. Ele explica a importância do conjunto de indícios e do poder de mando para a acusação, e afirma que Bolsonaro tinha consciência do que acontecia em seu entorno.
-
Alexandre de Moraes
É mencionado em uma mensagem de Mário Fernandes como alguém que poderia autorizar uma ação de busca e apreensão no acampamento de manifestantes, indicando sua atuação em processos judiciais relevantes.
-
Anderson Torres
É mencionado como ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e chefe das forças de segurança do DF na época dos ataques de 8 de janeiro, cuja omissão na proteção dos Três Poderes é argumentada pela PGR como um fator que viabilizou os ataques.
-
Mário Fernandes
Suas mensagens trocadas com Mauro Cid e sua atuação em imprimir cópias de um plano golpista são citadas como indícios contra Bolsonaro. No entanto, sua ligação com os manifestantes de 8 de janeiro é considerada uma ligação bem indireta para condenar alguém por crimes graves.
-
Lucas Rottilli Durlo
É mencionado como um caminhoneiro que participava do acampamento em Brasília e trocou mensagens com Mário Fernandes sobre uma possível ação de busca e apreensão.
-
João Pedro Pádua
É apresentado como professor de Direito Processual Penal que considera 'muito fraca' a ligação entre Bolsonaro e o 8 de janeiro. Ele destaca a força da narrativa criada pela PGR, mas também sua fragilidade caso o enredo não seja aceito como verdadeiro, e ressalta a falta de provas concretas sobre o plano para matar Lula.
-
Polícia Federal
É citada como responsável pela investigação que reuniu elementos como minutas de decretação de Estado de Sítio e documentos de um suposto plano para matar Lula, além de identificar impressões de documentos no Palácio do Planalto.
-
Procuradoria-Geral da República
É a instituição que apresentou a denúncia contra Bolsonaro. O texto analisa os argumentos e as provas reunidas pela PGR, apontando tanto seus pontos fortes quanto suas fraquezas.
-
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
É o local onde o professor Davi Tangerino leciona, sendo mencionada para contextualizar sua expertise.
-
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
É o local onde o professor Aury Lopes Jr leciona, sendo mencionada para contextualizar sua expertise.
-
Universidade Federal Fluminense
É o local onde o professor João Pedro Pádua leciona, sendo mencionada para contextualizar sua expertise.
-
Tribunal Superior Eleitoral
É mencionado como o local onde ocorreu a diplomação de Lula como presidente, um evento contextualizado na linha temporal da denúncia.
-
8 de janeiro de 2023
É descrito como o ato final de uma organização criminosa voltada à deposição do governo eleito e à abolição das estruturas democráticas. A implicação de Bolsonaro nos atos é considerada frágil pelos juristas, com falta de provas contundentes de sua participação direta.
-
Plano Punhal Verde Amarelo
É mencionado como um plano que, segundo a investigação da PF, teria sido impresso no Palácio do Planalto e levado a Bolsonaro. Mauro Cid, no entanto, nega saber do envolvimento do ex-presidente neste plano específico.
-
Sentimento Geral
O texto apresenta uma análise equilibrada dos pontos fortes e fracos de uma denúncia contra Bolsonaro, com opiniões de juristas que, em geral, veem a narrativa como coerente, mas apontam fragilidades em provas específicas, especialmente em relação aos eventos de 8 de janeiro e ao plano para matar Lula. Há um tom analítico e informativo, com nuances que evitam um sentimento fortemente positivo ou negativo.
- Muito Positivo
- Positivo
- Neutro
- Negativo
- Muito Negativo