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Prof. Xico Em tempos de vínculos frágeis, afetos precarizados e política convertida em espetáculo, as palavras que escolhemos para nos dirigir uns aos outros carregam mais do que gentileza, carregam sonhos, cumplicidades e esperanças. Entre a rigidez estratégica do camarada, o calor solidário do companheiro e a malemolência confiável do pariceiro, não se revela apenas uma variação de vocabulário, mas um verdadeiro campo de disputa sobre os modos possíveis de viver juntos. São expressões de linguagem, visões de mundo, maneiras de olhar o outro como parceiro da mesma caminhada. Essas três figuras — camarada, companheiro e pariceiro — representam, cada uma à sua maneira, práticas de convivência forjadas em diferentes tradições sociais, políticas e afetivas. São formas de estar junto, de construir comunidade, de resistir ao individualismo corrosivo do neoliberalismo, mantendo viva a aposta nos belos sonhos que alimentam o bom viver e forjam as mais luminosas jornadas da história das humanidades, das populações que deram sentido aos lugares e às suas próprias existências. Através dessas figuras, reencontramos a força da solidariedade. Camarada: a confiança forjada na luta A figura do camarada nasce no seio das lutas revolucionárias, especialmente na tradição dos partidos comunistas. É um termo de trincheira, de…
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