Por Raimundo Borges O Imparcial – A família imperial brasileira, representada na figura de D. Pedro II, foi destronada em 1889 no golpe militar comandado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Ele deu o golpe, pôs fim ao regime monárquico e proclamou a República. No entanto, o poder político que substituiu a monarquia já se alternou várias vezes entre ditadura e democracia. Logo, a tradição de transferir o poder político baseada no sobrenome familiar do reinado até hoje resiste ao tempo e continua fazendo história em praticamente todas as regiões ou estados. No Maranhão, tal modelo familiar se arrasta desde quando José Sarney transferiu essa aura de poder a parentes, como a filha Roseana, e a aliados próximos. Atualmente, o sobrenome Brandão alcançou enorme repercussão política, acima da média de outros que despacharam no Palácio dos Leões, embora bem distante do ex-presidente José Sarney. Sob as ordens do governador do Estado, há uma engrenagem política operando a todo vapor para deixar em sua cadeira Orleans Brandão (MDB), um jovem estreante na política, a quem o tio Carlos Brandão quer transferir a faixa símbolo do poder maranhense em 1º de janeiro de 2027. Assim, o sobrenome Brandão está também na Presidência do…

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