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DCM – O Supremo Tribunal Federal (STF) começou nesta quarta-feira (25) o julgamento sobre a regulamentação das redes sociais no Brasil, incluindo a análise da constitucionalidade de trechos do Marco Civil da Internet. Durante a sessão, o ministro Flávio Dino defendeu a responsabilização das plataformas digitais em casos de conteúdos ilícitos, reforçando que liberdade de expressão não pode ser confundida com impunidade para crimes virtuais. Dino comparou o modelo brasileiro ao dos Estados Unidos, frequentemente citado como exemplo por setores conservadores. Segundo ele, o monitoramento norte-americano é ainda mais rígido: “Talvez o monitoramento mais agressivo das redes sociais, hoje, seja feito pelos EUA, que sancionam muito fortemente a partir de postagens. E sancionam de que modo? Retirando conteúdo? Não, muito pior. Negando visto, expulsando imigrante.” O ministro destacou a necessidade de separar conteúdos que exigem ordem judicial para remoção – como ofensas à honra – de casos graves como apologia ao terrorismo e discurso de ódio, que poderiam ser removidos imediatamente pelas plataformas. Para Dino, “a liberdade sem responsabilidade é tirania”, e é preciso uma atuação ativa para evitar que as redes sociais se tornem ferramentas de destruição de direitos. O magistrado propôs um modelo de “autorregulação regulada”, que inclui…

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