Um verdadeiro fenômeno da Baixada Maranhense, não das águas, mas das telas. Social media das estrelas locais, tem mais intimidade com aplicativos de celular do que com tarrafas. Domina câmeras que captam até o brilho das constelações, mas a única rede que conhece é a do Wi-Fi. A única experiência concreta que ele tem com o mar é quando encarna o boto de Cedral para receber o seguro-defeso, benefício destinado exclusivamente ao pescador artesanal, como determina a Lei nº 10.779/2003. A lei é clara: o seguro só pode ser pago a quem tem na pesca sua única fonte de renda. Nada de profissão paralela, nem produção de vídeo, nem stories em festival, nem assessoria de evento. Mas por aqui, criatividade e performance é que não faltam. O mar virou palco e o boto, astro premiado, nada de braçada com dinheiro público. E eu desafio a população de Cedral a adivinhar de quem ele é parente.

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