O pescador Leandro dos Santos aprendeu ainda criança que a Ilha do Caju, no município de Araioses, no Maranhão, seria uma terra particular, mas isso nunca o impediu de frequentar as praias…
Ler notícia completa no site do autor ↗️Pescadores denunciam restrição de acesso à Ilha do Caju após chegada de empresa de luxo
Publicado em: Por: O Informante
Sentimento por Entidade:
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Leandro dos Santos
É retratado como uma vítima das restrições impostas pela empresa, sofrendo com a proibição de acesso e ameaças, o que impacta diretamente seu sustento e modo de vida. Suas falas reforçam a denúncia.
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Ilha do Caju
É descrita como um local de conflito, onde o acesso antes livre para comunidades tradicionais está sendo restringido por uma empresa de luxo sob a justificativa de preservação ambiental, gerando denúncias e violações.
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Araioses
Mencionado como o município onde a Ilha do Caju está localizada, sem atribuição de sentimentos específicos no texto.
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Maranhão
Mencionado como o estado onde a Ilha do Caju está localizada, sem atribuição de sentimentos específicos no texto.
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União
A União é mencionada como parte do contrato de aforamento, mas o texto sugere que seus termos estão sendo ignorados pela empresa, o que pode ser interpretado como uma falha ou omissão na fiscalização, embora não seja diretamente criticada.
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Ilha do Caju LTDA
É a principal antagonista na narrativa, acusada de ignorar termos de contrato, proibir o acesso de pescadores e catadores, usar seguranças armados e justificar a restrição sob falsas premissas ambientais. Suas respostas são vistas como evasivas.
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Jimmy Furland
É apresentado como o empresário sueco por trás da empresa que está restringindo o acesso à Ilha do Caju, associado ao conceito de 'pós-luxo' que apropria costumes tradicionais, e cujas ações geram conflitos.
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Natália Furland
É apresentada como a esposa do empresário Jimmy Furland e coproprietária do empreendimento de luxo na Ilha do Caju, compartilhando a mesma associação negativa com as restrições e o conceito de 'pós-luxo'.
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Ambipar
É contratada para o projeto de captura de carbono e é acusada de realizar uma consulta prévia inadequada e de ter funcionários que ameaçam pescadores. Apesar de afirmar focar apenas no projeto de carbono, sua atuação está ligada às restrições e conflitos.
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Blue Carbon – Carbono Azul
O projeto é apresentado como uma justificativa para a restrição de acesso e um risco para quem depende da ilha, além de ser criticado pela lógica financeira que pode levar à expulsão de comunidades tradicionais. Embora prometa benefícios, o foco está nos conflitos que ele gera.
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AmarDelta
A associação é retratada como um canal para as denúncias dos pescadores e catadores e como receptora de documentos e convocações das empresas, atuando na defesa dos interesses das comunidades. Sua menção é neutra a levemente positiva por seu papel de representação.
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Yuri Costa
É um defensor público que explica a ilegalidade das proibições de acesso e a configuração de crimes, oferecendo um contraponto legal às ações da empresa. Suas declarações são a favor das comunidades e contra as restrições, conferindo-lhe um sentimento positivo.
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Lei 7.661 de 1988
É mencionada como a lei que garante o livre acesso às praias, servindo como base legal para as reivindicações dos pescadores e catadores, o que a torna um elemento positivo no contexto da disputa.
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Código Florestal
É citado como proteção aos manguezais e áreas de preservação permanente, reforçando a ideia de uso coletivo e regulado pelo poder público, em oposição à vontade particular, sendo um elemento positivo para a causa das comunidades.
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Código Penal
É mencionado em relação à configuração de crime de constrangimento ilegal pelo uso de seguranças armados, servindo como um elemento legal que apoia as denúncias contra a empresa.
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Reserva Extrativista Marinha do Delta do Parnaíba
É o local onde vivem os pescadores e catadores afetados, sendo mencionado como parte do entorno da Ilha do Caju, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Parnaíba
Mencionado como cidade que faz divisa com a Ilha do Caju, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Piauí
Mencionado como o estado que faz divisa com a Ilha do Caju, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba
É a área onde a Ilha do Caju está inserida, sem atribuição de sentimentos específicos no texto.
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Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho
É mencionada como base legal para a consulta prévia, livre e informada, sendo um direito das comunidades tradicionais, portanto, um elemento positivo no contexto da disputa.
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OIT
A Organização Internacional do Trabalho é citada pela Convenção 169, que garante direitos às comunidades tradicionais, conferindo-lhe um sentimento positivo.
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Comunidades tradicionais
São retratadas como as principais vítimas do projeto e das ações da empresa, sofrendo com restrições, ameaças e a apropriação de seus territórios e meios de subsistência. O texto enfatiza a injustiça e a violação de seus direitos.
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Intercept Brasil
É a fonte da reportagem, mencionada como detentora de acesso a documentos e responsável por buscar informações, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Conselho Pastoral dos Pescadores
Representado por Luciano Galeno, que critica a redução da natureza ao carbono e a desvalorização dos ciclos biológicos e do uso sustentável pelos pescadores, defendendo o ponto de vista das comunidades. É um elemento positivo no contexto da denúncia.
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Luciano Galeno
Crítico do projeto Carbono Azul e da lógica financeira que ignora os ciclos biológicos e o uso sustentável das comunidades, ele defende o papel dos pescadores como guardiões da natureza. Suas falas são a favor das comunidades e contra a lógica do projeto, conferindo-lhe um sentimento positivo.
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Fabrina Furtado
É citada como pesquisadora que critica o mercado de carbono por permitir que empresas continuem poluindo sob o pretexto de neutralidade climática. Sua análise é a favor de uma abordagem mais efetiva de redução de emissões, conferindo-lhe um sentimento positivo.
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Gabriel Strautman
É citado como economista que critica o mercado de carbono por permitir que empresas continuem poluindo sob o pretexto de neutralidade climática. Sua análise é a favor de uma abordagem mais efetiva de redução de emissões, conferindo-lhe um sentimento positivo.
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Andrei Cornetta
É retratado como pesquisador que critica a expulsão de comunidades tradicionais em nome da preservação e do mercado de carbono, classificando-a como uma 'ironia cruel'. Suas falas defendem as comunidades e criticam a lógica financeira do mercado de carbono, conferindo-lhe um sentimento positivo.
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Instituto Federal de São Paulo
É a instituição à qual o pesquisador Andrei Cornetta está vinculado, o que confere credibilidade à sua análise crítica sobre o mercado de carbono e seus impactos sociais.
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Carbono Florestal – REDD+ Jurisdicional
É o tema de um estudo de Andrei Cornetta, mencionado como inédito, sem atribuição de sentimentos específicos no texto.
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Carbon Violence
É um site que mapeia violações em projetos de carbono, mencionado como uma iniciativa de investigação, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Carbono Turvo
É uma plataforma que pesquisa e compila dados sobre projetos de carbono, mencionada como uma iniciativa para lidar com a falta de transparência do setor, sem atribuição de sentimentos específicos.
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James Frederick Clark
É o antigo proprietário inglês da Ilha do Caju, mencionado em um contexto histórico sobre a posse da ilha, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Ingrid Clark
É a bisneta do antigo proprietário, que vendeu a ilha ao casal Furland. Sua menção é apenas factual, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Globo Repórter
É um programa de TV mencionado por ter exibido uma reportagem sobre o Delta do Parnaíba em 1996, onde a Ilha do Caju já apresentava conflitos relacionados ao uso para sustento, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Isabela Assumpção
É a repórter que narrou uma reportagem do Globo Repórter em 1996, mencionada por sua narração sobre a proibição de nativos usarem a ilha, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Francisco Batista da Costa
É um agricultor entrevistado na reportagem de 1996, que relatou dificuldades devido à proibição de uso da ilha, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Tércio Borlenghi Junior
É o dono da Ambipar, uma empresa com histórico de multas ambientais e cujo empreendimento de porto foi barrado pelo Ibama devido a impactos ambientais e sociais. Embora seja um empresário de sucesso, seu nome está associado a infrações ambientais e conflitos.
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Nutripetro
É uma empresa de Tércio Borlenghi Junior que teve um projeto de porto barrado pelo Ibama por impactos ambientais e sociais, além de denúncias de assinaturas falsas em documentos. Sua associação com infrações ambientais e conflitos gera um sentimento negativo.
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Petrobras
É mencionada como cliente da Ambipar em um caso onde a empresa não cumpriu suas obrigações de monitoramento de praias, o que indiretamente reflete negativamente na Ambipar e, por associação, na Petrobras como contratante.
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Ibama
É o órgão que registrou multas ambientais contra a Ambipar e barrou o projeto de porto da Nutripetro, atuando na fiscalização e proteção ambiental, o que lhe confere um papel positivo na matéria.
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Ministério Público Federal
É mencionado em relação a denúncias contra o projeto de porto da Nutripetro e como um órgão que não estava sabendo da construção da pousada e projeto na Ilha do Caju, atuando na defesa da lei e do interesse público, o que lhe confere um sentimento positivo.
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Ministério Público Estadual
É mencionado em relação a denúncias contra o projeto de porto da Nutripetro, atuando na defesa da lei e do interesse público, o que lhe confere um sentimento positivo.
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Prefeitura de Aracruz
É mencionada por ter mudado o zoneamento para permitir a construção do porto da Nutripetro, o que foi contestado pelo Ministério Público devido a assinaturas falsas, sugerindo uma ação que gerou controvérsia.
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Terra Indígena Comboios
É mencionada como uma área impactada pelo projeto de porto da Nutripetro, que foi barrado pelo Ibama, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Junta Comercial do Espírito Santo
É o órgão onde a Nutripetro tem registro ativo, mencionado de forma factual.
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Hotel Casana
É o hotel de 'pós-luxo' dos Furland no Ceará, apresentado como um exemplo do modelo de negócio que buscam replicar na Ilha do Caju, associado a altos preços e apropriação de costumes tradicionais, o que gera uma conotação negativa.
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Prefeitura de Araioses
É mencionada por ter expedido alvará de funcionamento e certidão de uso e ocupação do solo para a construção na Ilha do Caju, sem ter retornado ao Intercept, sugerindo uma possível falta de transparência ou cooperação.
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Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão
É o órgão que emitiu a portaria dispensando licenciamento e cujo requerimento da Ilha do Caju LTDA está em análise. Sua atuação é descrita de forma factual.
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Sema
É a sigla para Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, com a mesma análise acima.
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Superintendência do Patrimônio da União no Maranhão
É um órgão vinculado ao governo federal que ressaltou as limitações do contrato de aforamento, sem atribuição de sentimentos específicos.
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SPU
É a sigla para Superintendência do Patrimônio da União no Maranhão, com a mesma análise acima.
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Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
É um órgão que precisa dar anuência para a dispensa de licenciamento da Ilha do Caju LTDA, mencionado de forma factual.
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ICMBio
É a sigla para Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, com a mesma análise acima.
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Ibama
É o órgão que registrou multas ambientais contra a Ambipar e barrou o projeto de porto da Nutripetro, atuando na fiscalização e proteção ambiental, o que lhe confere um papel positivo na matéria.
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Ministério Público Federal no Maranhão
É mencionado como um órgão que não estava sabendo da construção da pousada e projeto na Ilha do Caju, atuando na defesa da lei e do interesse público, o que lhe confere um sentimento positivo.
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Ministério dos Povos Indígenas
É mencionado por ter assinado um protocolo de intenções com a Ambipar para projetos de conservação, sem atribuição de sentimentos específicos.
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Supremo Tribunal Federal
É mencionado por ter assinado um acordo de cooperação técnica com a Ambipar para compensar emissões, sem atribuição de sentimentos específicos.
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STF
É a sigla para Supremo Tribunal Federal, com a mesma análise acima.
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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
É a instituição à qual a pesquisadora Fabrina Furtado está vinculada, conferindo credibilidade à sua análise crítica sobre o mercado de carbono.
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
É a instituição à qual o economista Gabriel Strautman está vinculado, conferindo credibilidade à sua análise crítica sobre o mercado de carbono.
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Sentimento Geral
O texto apresenta uma forte narrativa de conflito e denúncia por parte de pescadores e catadores contra uma empresa de luxo e um projeto de carbono, destacando restrições de acesso, ameaças e violações de direitos. A predominância de relatos negativos e a crítica a práticas empresariais e de mercado de carbono justificam o sentimento negativo.
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